Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. Habacuque 3:18
terça-feira, 2 de abril de 2013
"Vem, Filho Amado!"
"Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar." - Isaías 55:7
Existem momentos da vida que nos fazem pensar, e entre eles os mais importantes são aqueles momentos tristes. Pouco à pouco eu entendo aquela passagem de Eclesiastes 7:2-4, que diz:
"Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.
Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.
O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria."
Antes de tudo, a Bíblia não é um livro que condena a alegria, como muitos "cristãos" querem fazer parecer. Jesus é alegre, seus discípulos eram e o próprio Deus se alegra com o seu povo.
Voltando, quero escrever sobre uma "vaidade" (como diria o sábio de Eclesiastes) que percebi em mim e nas outras pessoas: nós somos insatisfeitos. Valorizamos o que não temos; esquecemos daquilo que possuímos em abundância.
Quando passo por aquelas fases em que "a maré está a meu favor", onde tudo dá certo, quando parece que Deus responde imediatamente meus pedidos... pouco à pouco fico relaxado, acostumado à vida tranquila. Abaixo a guarda, paro de vigiar e as orações diminuem. Devagar o conforto envenena a alma e logo estou distante de Deus.
O mais engraçado, porém, é que enquanto a "bonança" continua, geralmente não percebo que estou me distanciando dEle. Os olhos se desviaram do Abençoador para focar as bênçãos. É lógico que vai precisar acontecer alguma coisa para que eu "caia em mim" e perceba que estou perigosamente me afastando de Deus. O Senhor não vai ficar parado enquanto uma ovelha caminha para longe do rebanho.
Assim, Deus muda a maré e sou sacudido por Ele, para abrir meus olhos e ver o caminho que estou trilhando. Geralmente essa mudança é alguma prova ou dificuldade que surge repentinamente na vida, sem explicação alguma. E na hora do perigo, quando não resta mais ninguém a quem recorrer, de quem a gente se lembra??
É claro, do Pai. É impressionante que deixamos o Único que pode nos proteger de problemas e nos livrar das dificuldades como última opção. É impressionante e trágico! Quanto tempo, sofrimentos e tristezas poderiam ser evitadas se simplesmente o Senhor fosse nosso primeiro "telefone de emergência"? É o mesmo caso: seu filho adoece. Aí você lhe compra um remédio; depois o leva ao farmacêutico pra ele indicar outro medicamento; em último caso você o leva ao médico, que pode curá-lo. Só quando atingimos o fundo do poço, que pensamos em subir. Quando estamos deitados é que vemos a grandeza do céu. Quando não há água, a sede chega. É perda de tempo.
Toda essa situação me lembra a história do filho pródigo. Ele pediu a parte dele na herança do seu rico pai, e foi embora. Ele gastou tudo, mas não voltou. Quando ele passou fome, aí sim se lembrou do Pai e decidiu voltar, em humildade. Nem por isso o pai o rejeitou, pelo contrário: o pai chorou ao vê-lo e comemorou o retorno desse filho (Lucas 15:11-32)!
Quero terminar pedindo a você que lê estas palavras solitárias: reflita sobre como você tem se comportado perante Deus. Não perca a oportunidade de se reconciliar, de se arrepender, ou melhor, de se derramar perante o Pai. Ele, que é tão santo, justo e poderoso, permite que o chamemos de PAI; nós podemos chegar diretamente a Ele, quando quisermos! Sabe por quê? Porquê ao crer em Jesus nós escolhemos o único caminho que leva ao Senhor Deus: o caminho da Verdade e da Vida! Não deixe NADA, absolutamente nada, impedir que você volte pra Ele. Se são pessoas, ignore-as. Se é o seu coração te acusando, saiba que Deus é maior que o seu coração (1 João 3:20)!
O Pai te espera!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário